quarta-feira, 15 de março de 2017

Um Tiro no Escuro!

Por onde começar?

Bem vindos! Hoje quero apresentar-vos a nova rubrica do blog... Vou chamar-lhe Um Tiro no Escuro e espero que vos entusiasme tanto como a mim.

Esta nova rubrica consiste na leitura de livros escolhidos de forma aleatória. Logicamente, não irei, numa fase inicial, comprar livros ao acaso: decidi-me a pegar nos poeirentos.

Todos nós temos aqueles livros em casa que não comprámos: pertencem a familiares e estão lá desde sempre ou foram oferecidos... Em suma, aqueles livros que temos numa prateleira e ignoramos, fingindo não estarem lá, sem intenções nenhumas de os ler. Bem, esses dias acabaram, nenhum livro é deixado para trás!

Esta ideia surgiu-me ao pesquisar informação para um ensaio académico. Encontrei um livro com um título sugestivo relativamente ao tema do ensaio e li parte dele, gostei. Então que fiz? Peguei numa outra obra do mesmo autor e atirei-me à leitura. 

Não podiam imaginar o meu espanto quando aquela aventura acabou por se tornar num dos melhores livros que já li (ou, até agora, que comecei a ler). Falo de Tenham Coragem, de Francesco Alberoni. 

Este jornalista e professor de sociologia italiano sabe contar umas boas verdades. Mas, em Tenham Coragem, não se limita a fazê-lo, ilustra-as com exemplos heróicos e, por incrível que pareça, com exemplos quotidianos com os quais somos perfeitamente capazes de nos identificar.

Mas a minha opinião fica para outro dia... Agora, pretendo apenas contar-vos o que está por vir. Selecionei vários temas, já amarelados, que encontrei nas prateleiras do meu humilde lar. Ora vejamos:

  • Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll
Já vi filmes, uma dezena deles vezes sem conta, mas nunca me aventurei num País das Maravilhas feito de papel.
  • Um país para lá do Azul do Céu, de Susanna Tamaro;
  • O Homem é um grande Faisão sobre a Terra, de Herta Müller;
  • O Ingénuo, de Voltaire;
E, por fim...

  • O Suave Milagre e outras Páginas, de Eça de Queiroz.
Algo me diz que este último vai dar luta, mas quem não gosta de um bom desafio?

Assim vos deixo, com promessas de pegar no esquecido e o reanimar com uma pitada de vida e boa disposição. Até à próxima!