Francesco Alberoni consegue, através de palavras simples, revelar-nos um conceito conhecido mas mal definido: Coragem.
Coragem com C grande. É esse o tema deste livro que me inspirou a ir mais além, a superar o que faço no dia a dia para, amanhã, fazer melhor.
Coragem com C grande. É esse o tema deste livro que me inspirou a ir mais além, a superar o que faço no dia a dia para, amanhã, fazer melhor.
Alberoni ilustra Coragem apelando ao seu oposto: passagens desta obra remetem para a mesquinhez, oportunismo, cobardia e plágio, evidenciando o que há de bom nessa virtude.
Com frases curtas este autor deixa-nos compelidos a ler só mais um pouco, prometendo parar após 5, 10, 20 páginas e acabando sempre por exceder esse limite.
Uma linguagem acessível permite-nos entrar num mundo diferente, por vezes uma utopia, outras uma anarquia. E ainda, ocasionalmente, num cenário de guerra e violência - sempre reversível se as entidades (pessoas, empresas, estados…) tivessem coragem.
A bravura é, em Tenham Coragem, o elemento impulsionador das sociedades, aquilo que permite a evolução. Assim torna-se algo indispensável à vida. O que conseguiríamos se não fossemos corajosos? Se não arriscássemos?
Teriam os grandes empresários recuperado a sua fortuna após terem falido múltiplas vezes? Seria Portugal um país livre se não houvesse homens e mulheres corajosos o suficiente para desafiar o regime?
Hoje, sou corajosa, tendo seguir os conselhos disfarçados em forma de livro. Tenho coragem, acredito que posso mudar o mundo, torná-lo num lugar melhor.
No entanto, ter coragem não é apenas lançarmo-nos à luta, é também saber quando parar, quando admitir a derrota. Essa é uma das ideias mais importantes desta obra.
Se existe um livro que me marcou inspirou a ser melhor de uma forma simplista trata-se deste. Uma leitura que nos leva a sonhar com o impossível.
E tu? Tens coragem?