Uma dimensão completamente diferente...
Os Diários Secretos é o quinto livro da coleção “Fjällbacka series”, de Camilla Läckberg. Tal como os volumes anteriores, trata-se de um romance policial.
Se ainda não conhecem esta série, poderão ler as minhas opiniões dos livros anteriores em:
Após Erica Falk encontrar, nas coisas de Elsy, a sua falecida mãe, objetos que remontam à Segunda Guerra Mundial, incluindo uma medalha nazi, uma camisola de criança ensanguentada e diários dessa época, esta deseja descobrir mais acerca da sua mãe. Principalmente, Erica pretendia conhecer as razões que tornaram Elsy numa pessoa fria e desprovida de afeto.
Ao mesmo tempo, acompanhamos a investigação do homicídio de Erik, um homem idoso com um fascínio terrível pelos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. Este homem era irmão de um herói, Axel, que esteve preso por lutar contra o Nazismo.
Patrick Hedström, marido de Erica e polícia na esquadra de Tanunshede, está em licença de paternidade, no entanto, não consegue dar conta do recado e não resiste em ajudar na investigação.
Parecem muitas coincidências: os diários da mãe de Erica, o fascínio de Erik pelo Nazismo, um movimento extremista mesmo no centro de Fjällbacka... Serão capazes de ligar todas as peças e descobrir, não só o homicida, mas também desvendar o passado de Elsy e desenterrar segredos bem guardados?
Este livro é bem diferente dos outros da mesma série. Quer no que toca ao desenrolar da ação, mas também ao tipo de escrita. Foca-se mais na vida das personagens e no seu passado.
Algo que apreciei neste volume foi o facto de aquele traço típico que a autora tem de nos dar a entender que as personagens desvendaram um segredo sem percebermos qual não é tão acentuado. Claro que acontece, mas é uma questão de linhas ou poucas páginas para compreendermos a descoberta.
Adorei a forma como Bertil Mellberg, o preguiçoso superintendente da esquadra de Tanumshede, foi trabalhado nesta obra. Deixamos de ver a sua face carrancuda e rude e passamos a observar um ser humano capaz de empatia, compreensão, amor e amizade. Esta faceta foi revelada com a ajuda de Annika, a secretária da esquadra, que lhe arranjou um cão. Contra todas as espetativas Mellberg acolheu o animal.
Acho surpreendente a quantidade de personagens e histórias que Camilla Läckberg consegue interligar. Penso que se compara a um daqueles quadros, que aparecem nas séries e filmes, onde se ligam pistas por fios, geralmente vermelhos. Consigo imaginar um quadro repleto de fotografias de jovens e das suas respetivas caras idosas, de pessoas que morreram, de provas encontradas, etc...
Este é, sem dúvida, o meu livro preferido da coleção. Talvez porque a autora nos foi preparando para as revelações que lá se encontram. Ao longo dos primeiros volumes são-nos apresentadas as personagens e vamos tendo vislumbres breves dos seus passados. Deixou-me sempre desejosa de saber mais acerca de Erica e da sua família, desde o passado da sua mãe até à vida de Anna, a sua irmã, que passou por momentos difíceis.
Já tenho o volume seguinte, A sombra da Sereia, mas penso que vou esperar um pouco para o ler e assimilar as ideias. Tanta coisa foi revelada...
Algo que apreciei neste volume foi o facto de aquele traço típico que a autora tem de nos dar a entender que as personagens desvendaram um segredo sem percebermos qual não é tão acentuado. Claro que acontece, mas é uma questão de linhas ou poucas páginas para compreendermos a descoberta.
Adorei a forma como Bertil Mellberg, o preguiçoso superintendente da esquadra de Tanumshede, foi trabalhado nesta obra. Deixamos de ver a sua face carrancuda e rude e passamos a observar um ser humano capaz de empatia, compreensão, amor e amizade. Esta faceta foi revelada com a ajuda de Annika, a secretária da esquadra, que lhe arranjou um cão. Contra todas as espetativas Mellberg acolheu o animal.
Acho surpreendente a quantidade de personagens e histórias que Camilla Läckberg consegue interligar. Penso que se compara a um daqueles quadros, que aparecem nas séries e filmes, onde se ligam pistas por fios, geralmente vermelhos. Consigo imaginar um quadro repleto de fotografias de jovens e das suas respetivas caras idosas, de pessoas que morreram, de provas encontradas, etc...
Este é, sem dúvida, o meu livro preferido da coleção. Talvez porque a autora nos foi preparando para as revelações que lá se encontram. Ao longo dos primeiros volumes são-nos apresentadas as personagens e vamos tendo vislumbres breves dos seus passados. Deixou-me sempre desejosa de saber mais acerca de Erica e da sua família, desde o passado da sua mãe até à vida de Anna, a sua irmã, que passou por momentos difíceis.
Já tenho o volume seguinte, A sombra da Sereia, mas penso que vou esperar um pouco para o ler e assimilar as ideias. Tanta coisa foi revelada...